Um antigo favorito, que descobri com e através da Inês, e que já pedia um retorno, sobretudo neste pós-Itália. Foi com o programa Somebody Feed Phil e o episódio sobre Lisboa que me recordei desta pérola da gelataria italiana, mesmo ao pé da Assembleia da República e tive de regressar. Desta vez levei o Daniel comigo e é consensual: não é igual à melhor gelataria do mundo - que fica em Pádua - mas consegue facilmente um segundo lugar.
A receita é italiana, os donos são italianos e há pequenos elementos que nos levam facilmente ao território da bota: as espátulas para servir, os compartimentos fechados onde encontramos o gelato, as fardas, os nomes dos sabores e dos recipientes. Un cono piccolo, per favore! Voltei a um favorito de sempre, o sabor a fior di basilico - com manjericão e nata - que refresca, nos faz viajar e querer mais e mais. Escolhi também riccota, pera e nozes e ainda a vibrante framboesa. Cada colherada é imensamente rica de sabor e de uma generosa frescura.a
Para mim, nunca se diz que não a um gelato, sobretudo se for dos bons. E, curiosamente, o inverno é a minha altura de consumo preferida. Nannarella ganha pelo atendimento simpático, por podermos escolher tantos sabores quanto quisermos no nosso cone ou copo, e, sobretudo, pelos sabores ricos, autênticos e apurados. Esta gelataria é sempre uma escolha acertada e de "desmaiar" por mais, vão por mim.
Vou querer visitar. Fiquei com água na boca.
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