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FACULDADE | O Fim

        Os fins são quase sempre amargos mas a conclusão da etapa que foi a minha licenciatura foi algo deveras doce e bonito. Apesar de toda a nostalgia que nos salpica, das últimas vezes que são muitas e do stress dos últimos dias, foi uma alegria abraçar as minhas pessoas preferidas da faculdade, recordar momentos bons e fechar o capítulo de um livro absolutamente caótico, mas com um final muito feliz. Os últimos tempos na Nova foram repletos de incertezas e medos acerca do futuro mas de uma coisa estávamos certos: o tempo naqueles corredores estava a escassear e, por isso mesmo, foram dias inteiros na cantina ou na AE, banhos de sol da esplanada e umas quantas idas ao pato. Ainda ontem era caloira, absolutamente chocada por ter conseguido entrar e é deveras bonito observar que somos Leonores tão diferentes. Correu tudo bem, pequena Leonor de dezoito anos.

        O meu percurso académico foi marcado pelo traje académico que envergámos, pelo Erasmus que tive a oportunidade de concretizar, pelos semestres online e por todas as coisas bonitas que fizemos acontecer. Gostaria de enumerar alguns feitos académicos bonitos que pretendo recordar, tais como o plano de marketing para a Gallo, a estratégia publicitária para a Pfizer, o artigo científico que publicámos e apresentamos na II Conferência Internacional de História do Jornalismo em Portugal, a marca que criamos para Writing for the Media, a curta-metragem "O Fado que nos Resta". Ciências da Comunicação não nos consegue não marcar, nem que seja por não haver um dia calmo e onde não reine a aleatoriedade. Num dia és raptada para  segurares um microfone numa reportagem sobre patos, noutro dia assistes a uma apresentação sobre as Just Girls e nessa mesma tarde escreves na mesma frequência sobre Foucault e Game of Thrones. Apesar de tudo, Ciências da Comunicação não foi amor à primeira vistas, mas foi um amor muito muito bonito apesar das semióticas desta vida. 

        Das perches em miradouros à fanta de uva. Dos cartões de memória que queimam na véspera de uma entrega até sermos et al. Das vidas que se cruzam às capas que se traçam e que se rasgam. Foram as cadeiras random de cinema e de história, jogos na Praxe e as máscaras peel off. Foram despiques e rallys. Foram os padrinhos que pedimos, os afilhados que acolhemos. Colheres que dobrámos, fitas que queimámos. Ciências da Comunicação mudou quem eu sou, quem nós somos. A nossa forma de pensar, de apreciar, de olhar para o mundo. Afinal de contas, deu-nos muito mundo.

        Foi uma honra partilhar auditórios com os futuros marketeers, cineastas, atores e jornalistas deste país. Foi um privilégio cruzar-me com pessoas absolutamente deslumbrantes e talentosas como as minhas amigas. À Kika, à Cat, à Lara, à Lili, à Ritinha, à Raquel à Bea. À Falcão, ao Leiria e à Lena por serem os melhores padrinhos do mundo e ao Diogo, à Martinha, à Matilde e o Vasco por fazerem de mim a madrinha mais babada. A todos os que de alguma forma fizeram parte desta jornada. Aos professores incríveis que tivemos, às vitórias, às memórias bonitas, à avenida de Berna que foi casa nos últimos três anos. CC foi mesmo amor, obrigada.

2 comentários:

  1. Muitos parabéns pela conclusão desta etapa e toda a sorte do mundo para o próximo passo. ❤

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  2. Ai, como assim já acabaste??? Parece impossível! Muitos parabéns por teres chegado ao fim desta fase tão cheia! Agora vem a parte divertida!


    A Sofia World

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Obrigada por leres!

 
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