Ao ter atingido a maioridade em junho adquiri o direito ao voto, que exercerei pela primeira vez no dia de hoje. Ansiei por este momento durante largos meses, adoro discutir política, adoro analisar outros pontos de vista, definir o meu e argumentar com fundamento. Desde cedo que - felizmente - me informo e que converso sobre isto, muito motivado pela minha família e pelas minhas aulas de História A do secundário, que eram não só banhos enormes de cultura como de política.
Nem sei explicar o quão feliz estou por ir às urnas e ter, finalmente, uma palavra a dizer como cidadã deste país. Muito sangue foi derramado por esta democracia e muitas mulheres sofreram para que eu, também como mulher, me pudesse fazer ouvir. É um direito e um dever votar mas também é um privilégio. Neste domingo, saiam de casa e votem! A abstenção portuguesa é vergonhosa e tem de ser combatida, como os nossos antepassados combateram para hoje podermos escolher por quem queremos ser representados. O que não falta, hoje em dia, é informação. Não há desculpas.
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